TJ-PR mantém condenação para Manvailer

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O Tribunal de Justiça de Paraná (TJ-PR) julgou como improcedente as apelações da defesa de Luis Felipe Manvailer, que tentava anular a condenação dele pela morte da esposa Tatiane Spitzner, em Guarapuava, na região central do estado. Em maio de 2021, Manvailer foi condenado a 31 anos, 9 meses e 18 dias de prisão pelo Tribunal do Júri, com os votos da maioria dos jurados. Também foi determinado o pagamento de R$ 100 mil aos familiares de Tatiane por danos morais. O resultado foi anunciado pelo juiz após sete dias de julgamento.

Manvailer e Tatiane – Arquivo pessoal

Na sessão da 1ª Câmara Criminal do TJ-PR, na noite de quinta-feira (17), os três desembargadores foram unânimes em negar o pedido da anulação do julgamento e a diminuição da pena.

Advogada morta em Guarapuava pode ter sido asfixiada antes de ser jogada de prédio

A defesa tentava anular o julgamento. O biólogo foi condenado com as qualificadores de meio cruel, motivo fútil e emprego de asfixia, além do crime de fraude processual.

Segundo a defesa, os jurados aplicaram uma pena que se mostrava contrária às provas levantadas na investigação e ao longo das fases anteriores ao júri no processo.

O réu está preso desde o crime, há três anos e meio.

Na época do julgamento, o advogado Cláudio Dalledone Júnior, que defende o réu, disse em entrevista à Banda B que não aceitava a condenação. “A defesa recebe essa decisão protestando. Fomos superiores em todos os pontos em relação à acusação. Foram sete dias nos quais abordamos absolutamente tudo e vamos recorrer. A decisão é manifestamente contrária à prova dos autos. A guerra não acabou, ela continua e vamos lutar para reconhecer a inocência do Luis Felipe”, disse ele.

Em seu depoimento, Manvailer pediu desculpas por ter agredido a mulher, mas disse que não a matou.

“Primeiramente, antes de começar a responder, eu gostaria de primeiro pedir perdão à família da Tatiane por todas as agressões que eu cometi. Eu não matei a Tatiane, gostaria de pedir perdão pelo mesmo motivo para minha família, eles sabem que não sou assim, e a todas as mulheres do Brasil, pedir perdão por isso. Eu não matei a Tatiane”, disse.

O júri popular de Manvailer começou na terça-feira (4).

O caso

Tatiane Spitzner foi encontrada morta, em julho de 2018, após cair do 4º andar do prédio em que morava com o marido, em Guarapuava, região central do Paraná. Para o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o biólogo matou a advogada e a jogou do prédio.



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Fonte: Banda B