O suspeito de atirar contra Camila Marodin, conhecida como a ‘Trafigata’, preso no bairro Tatuquara, em Curitiba, na manhã desta quinta-feira (17), foi localizado na casa da mãe dele.

Foto: Eliandro Santana/ Banda B

A mulher ficou conhecida como a ‘Trafigata’ após ser apontada como uma das líderes da organização criminosa chefiada pelo esposo Ricardo Marodin, que foi executado na festa de aniversário dos filhos.

“A mãe ( do suspeito) dele tentou nos enganar, dizendo que ele não estava lá no quarto dele, passando a informação de que ele estava em outro quarto, mas imediatamente chegamos ao local”, disse o delegado Tito Barrichello, à Banda B.

Segundo a Polícia Civil, Camila estava escondida em uma casa e foi abordada pelo suspeito, quando ocorreu o crime. Seria uma perseguição por guerra de facções do tráfico de drogas, de acordo com a PCPR.

Foto: Eliandro Santana/ Banda B

“É um caso gravíssimo porque mexeu com a nossa sociedade, nem o advogados sabiam o endereço da vítima. Esses criminosos foram até ao esconderijo dela e fizeram essa emboscada. Então é uma trama de organização criminosa”, afirmou o delegado.

Destruição de provas

Uma das linhas de investigação da polícia é de que o suspeito tenha destruindo o aparelho celular para não produzir provas contra si e líderes de uma facção que estaria em presídios.

Ele devia estar com o celular na cabeceira e ele torceu o celular. O aparelho estava com o vidro quebrado, mas vamos tentar recuperar o aparelho porque há muitas informações ali“, disse Barrichello.


Vídeo registrou o atentado à ‘Trafigata’

Um vídeo registrado por câmeras de monitoramento flagrou o momento em que Camila Moradin e um amigo sofreram um atentado a tiros, em 31 de janeiro, no bairro Alto Boqueirão, em Curitiba.

Na ocasião, a suspeita não foi atingida pelos tiros. Contudo, o amigo dela foi baleado e precisou ser socorrido a um hospital.
Em 1º de fevereiro, “Trafigata” prestou depoimento na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde o atentado é investigado.
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Trafigata segue presa

A Justiça decidiu manter, nesta segunda-feira (14), a prisão preventiva de Camila Marodin, conhecida como ‘Trafigata’. A suspeita de tráfico de drogas foi presa na última quinta-feira (10), após o descumprimento de ordem judicial.

A decisão do juiz Sérgio Bernardinetti, da Vara Criminal de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, ocorreu durante uma audiência de custódia realizada no início da tarde desta segunda.
‘Trafigata1 é acusada de ter violado o uso de tornozeleira eletrônica.

Durante a audiência, Camila explicou que comunicou ao Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen) todas as mudanças de endereços ocorridas, sob a justificativa de que estaria recebendo ameaças de morte.