Justica decreta prisão preventiva de suspeito de feminicídio. Designer levou três tiros

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A juíza Rachel Assad da Cunha converteu a prisão em flagrante do caminhoneiro Alan de Oliveira da Silva, de 38 anos, suspeito da morte da designer Flávia Euflázia da silva, de 44, vítima de feminicídio, em prisão preventiva. A decisão foi tomada pela magistrada durante audiência de custódia, realizada nesta quinta-feira, no Presídio José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio.

Flávia Euflázia foi morta com três tiros
Flávia Euflázia foi morta com três tiros

No despacho de sua decisão, a magistrada escreveu que o caminhoneiro simulou um acidente de trânsito para dissimular a causa da morte da designer . Flávia levou três tiros que causaram ferimentos na cabeça e no pescoço. O corpo dela foi encontrado dentro de uma caminhonete capotada, em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio. O crime aconteceu na madruga de domingo, dia 14 de fevereiro último.

Flávia Euflásia da Silva foi vítima de feminicídio
Flávia Euflásia da Silva foi vítima de feminicídio Foto: Foto: Reprodução / Redes sociais / Agência O Globo

De acordo com as investigações da Delegacia de Homicídios da Capital, Flávia e Alan tinham um relacionamento havia pelo menos seis meses. O casal esteve em um bar, no fim da noite de sábado, e pouco depois teria sido visto discutindo próximo a uma praça. Na ocasião, uma testemunha viu o suspeito apontando uma arma para a mulher. Ainda de acordo com o depoimento da testemunha, a vítima pedia a chave do carro para ir embora e o caminhoneiro recusava a fazer a entrega.

Pouco depois, o crime teria acontecido. Apesar do assassinato ter ocorrido em via pública, Flávia foi encontrada dentro de um veículo capotado. Imagens de câmera de segurança teriam flagrado o caminhoneiro fugindo em uma motocicleta, após ter ido a casa da vítima, localizada a pouca distãncia do local do assassinato, para buscar a chave da moto.

Em sua decisão, a juíza destacou a crueldade que o crime foi praticado e justificou a necessidade de manter o suspeito preso. ” A crueldade da ação indica a mais absoluta inadequação do custodiado ao convívio social, já que tirou a vida da própria companheira, com quem supostamente mantinha relacionamento íntimo e de afeto, em ação extremamente cruel, com três disparos de arma de fogo, além de simular um acidente com vistas a evitar a responsabilidade penal pelos fatos. Assim, evidente a necessidade da conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva do custodiado, como medida de garantia da ordem pública, sobretudo porque crimes como esse comprometem a segurança de moradores da cidade do Rio de Janeiro…” escreveu a magistrada em um trecho do despacho que converteu o flagrante em prisão preventiva.

Alan de Oliveira da Siva já tinha antecedentes criminais. Em 2014, ele foi condenado a uma pena de cinco anos de prisão por crime de tráfico. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, em 2019, ele ganhou o direito ao regime semiaberto e, em julho de 2020, recebeu o benefício de prisão albergue domiciliar, deixando então o sistema penitenciário.Segundo a família da designer, que tinha lojas alugadas e um sitio onde criava cavalos, a vítima não sabia do passado de crimes do namorado.

Ao prestar depoimento no auto de prisão em flagrante, na última terça-feira, Alan disse ter jogado a arma do crime em um rio. Ele também alegou que os disparos teriam sido feitos acidentalmente pela própria vítima. A polícia e a família de Flávia não acreditam na versão apresentada pelo caminhoneiro.

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Fonte: Fonte: Jornal Extra