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A empresária e personal trainer, Camila Braga, de 32 anos, perdeu a casa e o estúdio de musculação que tinha na Rua Santos Dumont, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, devido à chuva intensa que atingiu a cidade nesta terça-feira (15).
“Moro há três anos em Petrópolis, eu nunca vivi e vivi algo assim, nunca me deparei com um caos desses”, disse Camila que é natural de Macaé.
Veja na foto abaixo como era e como ficou a estúdio de musculação.
ANTES E DEPOIS: academia em garagem de casa ficou completamente destruída em Petrópolis — Foto: Arquivo pessoal
A cidade registrou diversos deslizamentos e a tragédia já deixou mais de 90 mortos. A empresária diz estar vivendo um pesadelo. Ela conta que foi assustador ver todas as coisas indo embora, carros sendo carregados e seus objetos todos sendo levados pela força da água.
“A gente sofreu demais, estamos sofrendo muito. Tá tudo muito louco, estamos tentando se recompor. Quando eu me deparei com o excesso de água, entrei em choque. Eu fiquei tão desesperada que minha reação foi ao contrário, eu fiquei paralisada. As coisas indo embora e eu fiquei parada, só me mexi quando eu vi que não estava sozinha e as pessoas precisavam de mim e eu delas”, afirma.
A empresária teve perda total dentro da casa que divide com uma amiga, os pais da amiga e o caseiro. A casa ficou totalmente destruída, as paredes e banheiros foram danificados. Assim como o estúdio que ficava ao lado: “A tromba d’água saiu levando tudo”, conta Camila.
Ela estima que o prejuízo da academia seja de R$ 100 mil. O local tinha aparelhos ergométricos, aparelhos de musculação e todos os acessórios de academia. Por questões de segurança, eles deixaram o local e estão na casa de uma amiga. Segundo ela, todos da casa estão fisicamente bem, mas abalados emocionalmente.
“Quando eu vi tudo acontecendo, eu entrei em desespero. não sabia o que fazer. Ao mesmo tempo que eu fiquei super nervosa, eu entrei em choque. Eu me vi dentro da tromba d’água, embaixo de muita chuva e ao mesmo tempo que eu tentava segurar as minhas coisas que estavam indo embora, eu também tentava amparar a minha família, as pessoas que estavam comigo em casa. Foi um desespero, um tamanho desespero”, relata.
Petrópolis está com diversos pontos de acolhimento espalhados pela cidade. Instituições de vários lugares estão recolhendo doações para as vítimas da tragédia.
Camila diz que ainda não consegue pensar no futuro. Disse que está sem cabeça, mas que quer estar mais perto da família.
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Fonte: G1