[ad_1]
Alguns moradores da região da Rua Teresa, área tradicional de comércio de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, que foi fortemente atingida pelo temporal que destruiu parte da cidade na última terça-feira (15), se recusam a sair de suas casas, mesmo tendo sido informados pelos bombeiros que trabalham na contenção da área e na busca por corpos.
De acordo com os agentes do Corpo de Bombeiros, os moradores que se recusam a sair de áreas condenadas são convidados a assinar um termo de que foram informados pelas autoridades sobre o risco da região que, segundo eles, ainda possui risco de deslizamento em alguns pontos.
Os bombeiros passaram a madrugada trabalhando na retirada de terra da área onde ficava uma academia e uma agência bancária que foram atingidas. Segundo eles, o solo segue molhado.
As sirenes tocaram no fim da madrugada no Morro da Oficina, lugar mais afetado de Petrópolis. Uma mensagem dizia para os moradores se encaminharem para um local seguro. Outras sirenes também tocaram:
- Morro da Oficina;
- 24 de maio;
- Ferroviários;
- Vila Felipe – Chacará Flora 2;
- Sargento Bohning;
- São Sebastião Adão Brand;
- São Sebastião – Vital Brasil;
- Siméria.

Sirenes voltam a tocar no Morro da Oficina, em Petrópolis
Até a madrugada desta sexta-feira (18), o número de mortos chegou a 120, segundo o Corpo de Bombeiros. Veja quem são algumas das vítimas já reconhecidas.
Dos 101 corpos que estavam no Instituto Médico Legal (IML), 65 são de mulheres e 36 de homens. Desses, 13 são menores e, ao todo, 33 corpos foram identificados.
Nesta sexta-feira (18), o tempo permanece instável em Petrópolis. Voltou a chover forte na noite de quinta, o que fez a Defesa Civil acionar as 14 sirenes do primeiro distrito, para aviso de previsão de chuva forte na região.
Por causa do mau tempo e do terreno instável, as buscas a desaparecidos foram suspensas à noite para garantir a segurança das equipes.
Sirenes voltam a tocar no Morro da Oficina, área mais atingida pelo temporal que devastou Petrópolis — Foto: Reprodução/ TV Globo
Também na tarde de quinta, um novo deslizamento fez com que as autoridades retirasse as pessoas do bairro 24 de Maio. Uma moradora contou que uma barreira passou a um palmo da casa dela.
Segundo a Polícia Civil, foram feitos 116 registros de desaparecimentos, mas não se sabe quantos desses já foram encontrados.
A Delegacia de descoberta de paradeiros (DDPA) mandou quase todo seu efetivo para Petrópolis.
Quatro equipes passaram o dia fazendo uma varredura em hospitais, abrigos e escolas para identificar as pessoas desaparecidas.
Cerca de 500 bombeiros trabalham nas buscas aos desaparecidos.
[ad_2]
Fonte: G1