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De lá pra cá, o investimento das autoridades em medidas de infraestrutura não foi suficiente para evitar que a população serrana revivesse um trauma que, nas palavras do repórter André Coelho da Globonews, já virou cíclico.
Foi o maior volume de chuvas em 24 horas registrado em quase um século de medições na região serrana do Rio de Janeiro. A água deslocou imensos blocos de terra dos morros, transformou as ruas de Petrópolis em rios de lama e foi destruindo tudo pelo caminho, numa tragédia que, na noite de quarta-feira, aproximava-se de uma centena de mortos.
“Água acima de 2 metros. A sensação era a de estar sendo engolido”, relatou o repórter da GloboNews.
Do Morro da Oficina, um dos pontos mais afetados, André Coelho contou a Renata Lo Prete o que viu ao chegar à cidade. Natural da vizinha Teresópolis, André detalha a geografia local, explicando os fatores de vulnerabilidade: “Encosta muito grande de rochas, vegetação insuficiente e ocupação desordenada”, uma mistura que, somada à omissão do poder público, faz com que os episódios de devastação se repitam.
Participa também o economista Sérgio Margulis. Um dos autores do estudo “Brasil 2040”, ele lista providências que os governos precisam tomar. A primeira, afirma, é “estar atento e levar muito a sério” os impactos das mudanças climáticas. Do ponto de vista de infraestrutura, “as soluções são conhecidas e, agora, têm que ser implementadas”, e as autoridades deveriam estar dispostas a “pagar qualquer coisa para não deixar acontecer de novo”.
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Fonte: G1